
Desafiando o tempo e as novas tecnologias, tal como no passado (1757), na antiga Rua das Flores, hoje Rua Infante D. Henrique, ainda existe um alfaiate à moda antiga. (Negativo preto e branco de Carlos Vieira Dias)
RUA TENENTE VALADIM - Na subida para a Rua Tenente Valadim, onde em tempos havia um logradouro, existe hoje uma habitação de primeiro andar e um estabelecimento comercial no r/c. Em primeiro plano, na foto à esquerda vê-se o jogador Travassos, do Sporting Clube de Portugal, quando, em 1950, esta equipa esteve em Abrantes a comemorar XXVII aniversário da 7ª Filial do Sporting. Como curiosidade refira-se que na Rua Tenente Valadim, em tempos Nª. Sª. do Socorro, no local onde se encontra a Farmácia Morta Ferraz, existiu até 1893 uma Ermida com o nome desta antiga rua. (Negativo preto e branco de Carlos Vieira Dias)LARGO MOTTA FERRAZ - CASA DOS CASTROS - Comprada pela C.M.A. em 1939 a Álvaro Damas e família, o Palacete “Casa dos Castros” (foto Esq.) foi em Novembro do mesmo ano cedido gratuitamente à Administração dos CTT para ai ser construído o novo edifício da estação dos correios. Projecto da Autoria do Arquitecto Adelino Nunes e mais tarde intervenção do Eng.º Roberto Espregueira Mendes, foi o edifício inaugurado no dia 28 de Maio de 1943.
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PRAÇA BARÃO DA BATALHA - A foto (Esq.) refere-se à festa da água em 11 de Outubro de 1891. Durante os 116 que já passaram, a Praça Barão da Batalha, que já foi Praça da Palha de Baixo, teve várias funções: foi chafariz público, teve duas bombas de abastecimento de combustíveis e foi praça de táxis. A última intervenção, vedou esta praça ao trânsito, tornando-a num espaço de lazer.
ABRANTES (VISTA GERAL) -Junção de vários postais de Abrantes, do início do Século passado, cujos autores desconheço. Veja-se o "Chafariz", o café "Tendinha" e o local onde está instalado o "Mercado Diário".
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AVENIDA 25 DE ABRIL - Foto esquerda (1º BLOCO): veja-se a já desaparecida “Auto Garagem Abrantina e Estação de Serviço” de Edmundo Lopes e como era a fonte do “Chafariz”. Desta fonte se dizia que, devido à baba deixada pelos cavalos que ali iam beber, as suas águas tinham a particularidade de curar as secreções secas nos olhos (remelas).O local onde hoje se encontra o Bazar Chinês, foi em tempos a cavalariça do Regimento de Infantaria Nº 2 e o bebedouro era a fonte do Chafariz.


À direita: Reconstituição da fachada principal do antigo edifício da Câmara Municipal pelo Dr. Rogério Ribeiro, segundo indicações do Sr. José Silva.
PARADA GENERAL ABEL HIPÓLITO - Topónimo atribuído por entidades militares, dado que este espaço foi quartel até finais da década de 50. Em 1916, Abel Hipólito era comandante de Artilharia nº 8. Participou, em Abrantes, no movimento militar de 13 de Dezembro de 1916 que sufocou a revolta chefiada por Machado dos Santos. Foi em 1910, considerado “herói da República”, por ter desenvolvido uma importante acção contra a monarquia. Nasceu em Viseu em 1860 e morreu em Lisboa em 1919. Na foto à esquerda (canto inferior direito), no local onde hoje se situa o Parque Radical, podem ver-se as antigas instalações do quartel de Artilharia. (Toponímia Abrantina – Eduardo Campos)
RUA DAS BARREIRAS DO CASTELO - Foi outrora residência e taberna. Tirando proveito da localização, como “Taberna”, serviu as Unidades Militares então aquarteladas no Castelo de Abrantes. Abandonada, foi reconstruída, para nela funcionar desde 21 de Abril de 2006, a “Cafetaria Bar” “O Alcaide”.Um documento de 14 de Julho de 1602 (TSMC, f. 7v.), designa esta rua por “Samta Maria da Corredoura”.


Demolida a Casa do Capitão Mor (foto Esq.), no mesmo local foi construído o edifício que se vê à direita. Durante a demolição da Casa do Capitão Mor foi encontrada uma moeda de ouro que valeu uma razoável importância a quem a achou. No r/c funciona uma loja de pronto a vestir, um banco e um café restaurante.


O Mapa da "Villa" de Abrantes de 1856, localiza a Rua da Barca de Cima com a hoje Rua D. Nuno Álvares Pereira e a Rua da Barca de Baixo com a actual Rua da Barca. Numa destas ruas residiu o General Humberto Delgado.
RUA DE S. PEDRO - Nesta rua existiu uma Igreja chamada de S. Pedro-o-Velho. Autorizada a sua construção em 1676, foram as obras iniciadas em 1688, benzida no dia 31 de Julho de 1708 e suprimida em 1834 por falta de fregueses. No seu lugar existe hoje um prédio que ostenta na sua fachada uma placa evocativa do facto. LARGO DE S. PEDRO (I) - No local onde está edificado o Cine-Teatro de S. Pedro, existiu até 1946 a Igreja de S. Pedro-o-Novo, designando-se assim para se diferenciar de outra igreja com o mesmo orago, mais antiga (Igreja de S. Pedro-o-Velho – Rua de S. Pedro). A Igreja de S. Pedro-o-Novo já estava edificada neste local, pelo menos, em 1731. (PA 1731. Vd. Ainda o LA 67, sessão de 2 de Julho de 1946, f. 10,10v. – no arquivo da CMA) – PG. 176 Livro Toponímia Abrantina de Eduardo Campos.

RUA DA VIDEIRA - O livro “Toponímico de Abrantes”, diz que a Rua da Videira, passou a designar-se por Rua de Santo António em 18 de JUN1941. (LA 64, f 99.99v Arquivo C.M.A.) A não ter havido nova deliberação municipal é provável que a placa toponímica esteja errada. Neste conjunto pode-se ver como é actualmente a rua e como a mesma era, vendo-se ao cimo, à esquerda, a Igreja de S. Pedro-o-Novo, que após demolição, deu lugar ao Cine Teatro de S. Pedro.
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LARGO DE S. JOÃO - Em 1919 era este Largo designado por "Largo Prior do Crato". Antes era conhecido por "Rua Entre Torres". Antes de ser a Igreja como hoje a conhecemos, foi Ermida, exaltada em Paróquia, pelo Senhor Rei D. Afonso IV no ano de 1326. Também nesta Igreja, El-Rei D. João I, antes de partir para a batalha de Aljubarrota (8 de Agosto de 1385) ouviu missa. Após a mesma, montou a cavalo, servindo-lhe de apoio uma “pedra” que hoje se encontra à entrada do Museu de Santa Maria do Castelo, antes, na Rua da Barca e na época no cemitério pegado com a Igreja de S. João. (Ver PG. 59/60 Memória Histórica da Notável Vila de Abrantes).
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RUA D. AFONSO HENRIQUES - Antiga rua de Stª. Iria, assim se chamava esta por no local onde hoje se situa o Edifício Pirâmide existir uma Ermida com este nome. Na foto com data de 1891 é visível uma banda a comemorar "A FESTA DA ÁGUA". No canto inferior direito da mesma pode-se ver o local onde se encontra a "Abranclínica", antiga "Casa de Saúde
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LARGO DR. RAMIRO GUEDES - Sobre esta praça (hoje largo) uma postura municipal do Século XVII dizia: "acordamos que toda a pessoa que vemder erva a podera vemder nas duas prasas desta villa no Recio dela ate ho outeiro da Igreja de sam sebastiam" (LP2, f. 88 v.) Repare-se na foto antiga: à esquerda e à direita da mesma as casas entretanto demolidas ampliaram o espaço. Do conjunto restou apenas o edifício onde se encontra o "Café Bilhar".
Por um “Mappa Militar” de 1801, fica-se a conhecer os acampamentos de “Tropas Portuguesas e Inglesas”, que constituíam a defesa da “ponte” e da “Villa”. Esta defesa tinha ainda como objectivo proteger um grande depósito de munições, cujas ruínas existiam até há poucos anos em Abrantes, em local conhecido por "CURVA DO PAIOL".
Como se pode ver pelos mapas e cartas da época, aparecem dois locais a situar as pontes: a primeira (1731) consta como estando entre a Ribeira de Fernão Dias (Rossio ao Sul do Tejo) e o Rio das Hortas (Lopo) “planta do Engenheiro Engeléer”. O “Mappa Topográfico” do Engenheiro Manoel de Souza Ramos (1797) localiza a segunda ponte onde hoje está a ser construído o Açude insuflável.
Não discutindo o direito de cada um interpretar de maneira diferente os mapas consultados, o presente artigo é apenas uma opinião e não pretende de forma alguma questionar o que se tenha dito e escrito sobre a história de Abrantes.
PAIS E IRMÃOS EM ABRANTES
CHEGADA C.E.P. - FRANÇA MAIO 1918
NO CLUB INTERNACIONAL DE FUTEBOL (CIF) 1921
ATLETA DO SPOR LISBOA E BENFICA 1921
A RECEBER PRÉMIO DAS MÃOS DO PRESIDENTE TEIXEIRA GOMES 1923






LISBOA - “EXPOSIÇÃO NACIONAL FLORICULTURA – 1º PRÉMIO”

LISBOA “TRABALHOS JARDINAGEM ESPOSIÇÃO MUNDO PORTUGUÊS”
ABRANTES – PLACAS AJARDINADAS/EXPOSIÇÃO CRISÂNTEMOS







(1) Vasos de barro expostos em fila, com pouca largura, para facilitar os amanhos culturais. Vasos não pintados facilitam a respiração das raízes e possibilitam as trocas gasosas através dos poros do barro, havendo um melhor desenvolvimento da planta.