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GUIÃO - ROTEIRO PELAS HISTÓRICAS PORTAS DE ABRANTES ANOS: 1801/1810/1817

Está concluído o guião/roteiro pelas históricas "PORTAS DA VILLA DE ABRANTES", Quando em 2010 fiz a pesquisa sobre os locais originais onde estavam as portas das reparadas fortificações das muralhas da praça de guerra de Abrantes, era minha intenção associar o projeto a um "Roteiro de Turismo Militar", destinado à comunidade escolar e ao povo abrantino em geral. Como nunca concretizei a ideia, nem sequer apresentei o projeto a quem de direito, aqui deixo o guião para quem dele quiser servir. No fim encontrará o mapa militar com todo o trajeto:














QUINCHOSOS/RUA BOCA DOS QUINXOZOS

LADEIRA DOS QUINCHOSOS: no “post” do FACE, quando devia escrever “QUINCHOSOS” escrevi “QUINXOZOS”. A razão de tal ter acontecido deve-se a um pequeno texto que tinha escrito sobre as “oito (8) portas da então Villa de Abrantes enquanto Praça de Guerra”. Uma vez reposta a grafia correta, apresento desta vez um negativo de CVD onde podemos ver a “Ladeira dos Quinchosos” tal como era na década de 40 do século passado. Embora o local sempre fosse conhecido como Quinchosos (devido à existência de pequenos quintais das casas da Rua da Barca), o topónimo “Ladeira dos Quinchosos” apenas foi atribuído em 1993 (Acta nº49 29-11-1993 CMA).

RUA BOCA DOS QUEIXOZOS: nome de uma rua de Abrantes que não consta em nenhum livro conhecido de toponímia abrantina e já referido em 1801.
Quanto ao nome “Rua Boca dos Queixozos=queixosos”, atualmente Rua dos Quinchosos, à época, porta de entrada para a “gafaria”, parece não haver muitas dúvidas sobre a atribuição do “topónimo”.
Sobre as “gafarias” de Abrantes ver:
https://coisasdeabrantes.blogspot.com/2020/04/abrantes-pestes-lazaretos-gafarias.html


ALFERRAREDE (ABRANTES) - MANUEL INÁCIO BARQUINHA

 ALFERRAREDE (ABRANTES): na década de 50/60 do século passado ainda existia em Alferrarede, a oficina de “Manuel Inácio Barquinha”.

Para registo da história de Alferrarede publica-se um pequeno texto da atividade desta firma e imagens do local:

Construção civil:  pás, picaretas, marretas, carrinhos de mão, malhos, cunhas, marretas de britar, alavancas, arranca pregos, guilhos, picos, camartelos, faz-tudo, picolas, assentadores, corta-frio, degoladores, boleadores, talhadeiras de bigorna.

Ferramentas agrícolas: enxadas, sachos, forquilhas, podoas, machados, etc. (de vários modelos).

Máquinas industriais e agrícolas (usadas):  caldeiras, motores, guinchos, prensas, etc.

Oficina de correeiro e calçado: encarrega-se de consertos.

Compra e venda: fábricas e oficinas completas, máquinas e caldeiras a vapor, lagares, materiais de caminho de ferro e ninas, navios, sucatas de latão, cobre, bronze, ferro forjado e fundido, veios, tambores etc.

Fatos novos e usados – lonas – oleados e artigos militares.

 Automóveis e acessórios usados eram igualmente comercializados por esta firma que tinha a sua sede em Lisboa.

-In “Abrantes Cidade Florida”.

-Imagens: de Manuel Martinho, um fotógrafo e empresário, proprietário do "Independente - Jornal de Alferrarede" que deixou história no Concelho de Abrantes.



















ABRANTES - CERÂMICA DE S. LOURENÇO

 CERÂMICA DE S. LOURENÇO, Ldª

Hoje poucos se lembrarão desta antiga cerâmica abrantina, localizada na que foi a estrada de S. Lourenço, hoje Rua da Capela de S. Lourenço.

Não fosse um seguidor do “COISASD’ABRANTES”, militar no R.I.2. entre 1976/1977, não ver neste blog a antiga fábrica de cerâmica “S. LOURENÇO”, onde tantas vezes passou, este pequeno texto e imagens não existiriam.

Situada a pouco mais de 100 metros do muro do antigo Quartel do Regimento de Infantaria Nº 2, atualmente Regimento de Apoio Militar de Emergência, encontrava-se a fábrica de Ernesto Nunes e Maria da Conceição (viúva), ambos da Chainça.

Onde atualmente se erguem vivendas (Rua da Capela de S. Lourenço), à época em que prestei serviço no R.I.2, ainda eram vivíveis as colunas dos secadores ao ar livre desta indústria de construção civil.

Para memória da história local, ficam as imagens de uma indústria de cerâmica que existiu ás “portas de Abrantes”.

-Imagens da fábrica retiradas do livro “Abrantes Cidade Florida” - Edição C.M.A.

-Imagem da Rua da Capela de S. Lourenço retiradas do GoogleMaps.

GRÁFICO HORÁRIO - RELIQUIAS DE 1949

RELÍQUIAS DE UM PASSADO RECENTE

Em 1949, era vendido pela importância de 5$00 o GRAFICO HORÁRIO DO GLOBO TERRESTRE. O seu autor Manuel Joaquim Paulino, natural de Rio de Moinhos - Aljustrel. 

À época um documento de estudo na 4ª classe do Ensino Primário Elementar.  Estes documentos foram encontrados dentro de um livro da minha pequena biblioteca.

Já que falamos de GRÁFICO HORÁRIO, para quando o arranjo do RELÓGIO DE SOL que se encontra junto ao Café Alcaide?





ARQUITETO RAÚL LINO

À DESCOBERTA DE UMA CASA PROJETADA POR RAÚL LINO PARA O SR. JOSÉ JOAQUIM BAIRRÃO OLEIRO EM ALFERRAREDE


Raúl Lino: Arquiteto português, lisboeta, nascido a 21 de novembro de 1879 e falecido a 14 de julho de 1974.

Quase tudo está escrito sobre a obra e projetos do arquiteto Raúl Lino em Abrantes e muito pode ser lido num extenso artigo do colega do blog “porabrantes”.

O que hoje pretendo é localizar a casa projetada pelo arquiteto Raúl Lino para o Exmº Sr. José Joaquim Bairrão Oliveira - Alferrarede, que desconheço em absoluto.

Se algum amigo do “BLOG” souber dar mais informações e o local onde está implantado o imóvel agradeço.

No “FACE” recebi algumas deixas aqui transcritas para que possam ajudar a esclarecer o que pretendo.

1. A Sr.ª D. Toia Balula me diz: eu sou Bairrão. Da Quinta do Brejo, Alferrarede. Mas não como último nome.

2. A minha amiga Maria da Luz Freixo me diz: a Sra D. Justina Oleiro, da Família Bairrão, tem Família em Alferrarede. Zé, vou recuperar o assunto é depois informo-te.

3. Mais tarde Maria da Luz Freixo me informa que a D. Toia Balula, que andou com a mesma no Instituto de Odivelas é prima da Sra. D. Justina Bairrao Oleiro.

4. Joaquim Ribeiro me dá a dica de ser a casa na N2 junto as bombas da Torralta e da igreja.

5. A Sr.ª Toia Balula responde a Joaquim Ribeiro: que interessante, julgamos que não se teria concretizado a obra!!

6. Na dúvida de ser ou não respondo a Joaquim Ribeiro: é possível que seja a do projeto com algumas modificações. É tudo uma questão de ver escrituras referente ao ano 1929 e seguintes data em que Raúl Lino fez o projeto para José Joaquim Bairrão Oliveira.

7. A Sr.ª Toia Balula dá mais uma dica: este projeto teria sido feito para o meu Tio Avô, Sr. José Bairrão d’Oliveira, irmão das Sras. D. Mónica Bairrão d’Oliveira, da Quinta do Brejo, Alferrarede, e D. Carolina Bairrão Oleiro, de Abrantes. Seria construída em parceria com o Dr. Cabral de Andrade. Mas pelo menos estes Srs. não a terão construído. Diz o Sr. Joaquim Ribeiro que será uma casa na N2, junto às bombas da Torralta e da Igreja. Como não estou aí não posso verificar.

Nota: não estando devidamente esclarecido acerca do local, vou aguardar mais informações que me possam ajudar a esclarecer de forma consistentes se a casa será onde o Sr. Joaquim Ribeiro informa ou uma outra. A todos os intervenientes os meus agradecimentos.