Desafiando o tempo e as novas tecnologias, tal como no passado (1757), na antiga Rua das Flores, hoje Rua Infante D. Henrique, ainda existe um alfaiate à moda antiga. (Negativo preto e branco de Carlos Vieira Dias)
LARGO MOTTA FERRAZ - CASA DOS CASTROS - Comprada pela C.M.A. em 1939 a Álvaro Damas e família, o Palacete “Casa dos Castros” (foto Esq.) foi em Novembro do mesmo ano cedido gratuitamente à Administração dos CTT para ai ser construído o novo edifício da estação dos correios. Projecto da Autoria do Arquitecto Adelino Nunes e mais tarde intervenção do Eng.º Roberto Espregueira Mendes, foi o edifício inaugurado no dia 28 de Maio de 1943.
***
ABRANTES (VISTA GERAL) -Junção de vários postais de Abrantes, do início do Século passado, cujos autores desconheço. Veja-se o "Chafariz", o café "Tendinha" e o local onde está instalado o "Mercado Diário".
***
AVENIDA 25 DE ABRIL - Foto esquerda (1º BLOCO): veja-se a já desaparecida “Auto Garagem Abrantina e Estação de Serviço” de Edmundo Lopes e como era a fonte do “Chafariz”. Desta fonte se dizia que, devido à baba deixada pelos cavalos que ali iam beber, as suas águas tinham a particularidade de curar as secreções secas nos olhos (remelas).O local onde hoje se encontra o Bazar Chinês, foi em tempos a cavalariça do Regimento de Infantaria Nº 2 e o bebedouro era a fonte do Chafariz.
À direita: Reconstituição da fachada principal do antigo edifício da Câmara Municipal pelo Dr. Rogério Ribeiro, segundo indicações do Sr. José Silva.
Um documento de 14 de Julho de 1602 (TSMC, f. 7v.), designa esta rua por “Samta Maria da Corredoura”.
Demolida a Casa do Capitão Mor (foto Esq.), no mesmo local foi construído o edifício que se vê à direita. Durante a demolição da Casa do Capitão Mor foi encontrada uma moeda de ouro que valeu uma razoável importância a quem a achou. No r/c funciona uma loja de pronto a vestir, um banco e um café restaurante.
O Mapa da "Villa" de Abrantes de 1856, localiza a Rua da Barca de Cima com a hoje Rua D. Nuno Álvares Pereira e a Rua da Barca de Baixo com a actual Rua da Barca. Numa destas ruas residiu o General Humberto Delgado.
LARGO DE S. PEDRO (I) - No local onde está edificado o Cine-Teatro de S. Pedro, existiu até 1946 a Igreja de S. Pedro-o-Novo, designando-se assim para se diferenciar de outra igreja com o mesmo orago, mais antiga (Igreja de S. Pedro-o-Velho – Rua de S. Pedro). A Igreja de S. Pedro-o-Novo já estava edificada neste local, pelo menos, em 1731. (PA 1731. Vd. Ainda o LA 67, sessão de 2 de Julho de 1946, f. 10,10v. – no arquivo da CMA) – PG. 176 Livro Toponímia Abrantina de Eduardo Campos.
RUA DA VIDEIRA - O livro “Toponímico de Abrantes”, diz que a Rua da Videira, passou a designar-se por Rua de Santo António em 18 de JUN1941. (LA 64, f 99.99v Arquivo C.M.A.) A não ter havido nova deliberação municipal é provável que a placa toponímica esteja errada. Neste conjunto pode-se ver como é actualmente a rua e como a mesma era, vendo-se ao cimo, à esquerda, a Igreja de S. Pedro-o-Novo, que após demolição, deu lugar ao Cine Teatro de S. Pedro.
***
***
LARGO DE S. JOÃO - Em 1919 era este Largo designado por "Largo Prior do Crato". Antes era conhecido por "Rua Entre Torres". Antes de ser a Igreja como hoje a conhecemos, foi Ermida, exaltada em Paróquia, pelo Senhor Rei D. Afonso IV no ano de 1326. Também nesta Igreja, El-Rei D. João I, antes de partir para a batalha de Aljubarrota (8 de Agosto de 1385) ouviu missa. Após a mesma, montou a cavalo, servindo-lhe de apoio uma “pedra” que hoje se encontra à entrada do Museu de Santa Maria do Castelo, antes, na Rua da Barca e na época no cemitério pegado com a Igreja de S. João. (Ver PG. 59/60 Memória Histórica da Notável Vila de Abrantes).
***
RUA D. AFONSO HENRIQUES - Antiga rua de Stª. Iria, assim se chamava esta por no local onde hoje se situa o Edifício Pirâmide existir uma Ermida com este nome. Na foto com data de 1891 é visível uma banda a comemorar "A FESTA DA ÁGUA". No canto inferior direito da mesma pode-se ver o local onde se encontra a "Abranclínica", antiga "Casa de Saúde
***
LARGO DR. RAMIRO GUEDES - Sobre esta praça (hoje largo) uma postura municipal do Século XVII dizia: "acordamos que toda a pessoa que vemder erva a podera vemder nas duas prasas desta villa no Recio dela ate ho outeiro da Igreja de sam sebastiam" (LP2, f. 88 v.) Repare-se na foto antiga: à esquerda e à direita da mesma as casas entretanto demolidas ampliaram o espaço. Do conjunto restou apenas o edifício onde se encontra o "Café Bilhar".