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UM MONUMENTO SEM IDENTIDADE PRÓPRIA...


GENERAL BERNARDO FARIA E SILVA
     
-Qualquer que seja a opinião, “UM MONUMENTO, UMA PLACA COMEMORATIVA OU MESMO UMA LÁPIDA”, o objecto colocado isoladamente num jardim, numa estátua, rua ou até num cemitério, faz parte da história de um povo, tal como as memórias dos nossos avós ou os nossos pais ensinaram.
-Em julho de 1948, foi nomeada uma comissão com a finalidade de erguer um monumento de homenagem ao General Bernardo Faria da Silva, um dos mais conceituados artilheiros do Exército.
-Com as tropas de Infantaria Nº 2 e Grupo de Artilharia Contra Aeronaves 2, este com o seu estandarte terno de cornetas e clarins, na esplanada do Castelo de Abrantes, no dia 10 de novembro de 1948 inaugura o padrão à memória do General Bernardo de Faria e Silva.
-O monumento: autoria do Tenente Coronel Nuno Alves Brandão Antunes é uma base quadrada de coluna com legenda e uma pirâmide onde se encontram dois canhões cruzados. Em redor do monumento, pegadas entre si por correntes, quatro projécteis/granadas de artilharia pesada, em ferro fundido ornamentavam o dito.
-Quando todas as cidades que tiveram unidades militares preservam a sua história/militar e a aproveitam para promoverem roteiros histórico-militar, Abrantes, faz precisamente o contrário.
 -Alguém consegue explicar a razão para retirarem canhões cruzados e as granadas do local?
 -Para a HISTÓRIA MILITAR DE ABRANTES, das muitas fotografias existentes do local, publico apenas duas: uma com a Banda de Artilharia Contra Aeronaves Nº 2 em frente ao monumento e outra já depois da renovação.
-Quem fez o projecto de requalificação do espaço certamente desconhecerá a razão de ali serem colocados os projécteis/granadas de artilharia pesada bem como o símbolo de artilharia a encimar o monumento?
-Para quando colocar no devido lugar o que dali foi retirado?
-A História Militar de Abrantes não merece mais uma vez ser amputada desta forma.

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