UNS DERAM O SEU CONTRIBUTO... ESTES, QUE INICIARAM O MOVIMENTO REPUBLICANO ABRANTINO FORAM ESQUECIDOS: VER REPÚBLICA I/II/III/IV.
POLÍTICO/REVOLUCIONÁRIO/JORNALISTA/ESCRITOR/POETA
POLÍTICO/REVOLUCIONÁRIO/JORNALISTA/ESCRITOR/POETA
João
Augusto da Silva Martins Júnior podia ter sido tudo o que quisesse neste país. O
único objectivo do civil mais Republicano e Revolucionário da Primeira República
foi dar ao povo português as condições que ele e o Partido Republicano
Português tinham prometido antes de serem governo.
Após
o golpe militar de 28 de Maio de 1926, não totalmente afastado da política mas
longe dos arlequins e fariseus, dedica o tempo à família, cuida do jardim, dos
cisnes, do seu jornal, lê e escreve. Dele são conhecidos os livros: Sonhar,
Pátria, Missão de Ilusões, Os Meus Caprichos, Sonetos, A Camponesa, O
Infortúnio, O Pôr-do-sol, Mágoas Eternas, Ninfas do Brasil, Sorriso da Rainha,
O Presidente Landru na República da Calábria, O Ambrósio da Joana, Belmira a
Mártir, O Deportado, A Gruta dos Vagabundos, In Memoriam Dr. António Martins,
Saudade, Trindades na Vida. Em 1941, ano em que publicou O Sr. Conde e a Ama dos
Meninos, estavam no prelo: O Pai Ladrão, Dinheiro Maldito, O senhora Prudência,
Vagabundo do Choupal, Alvorada de Lágrimas, Folhas de Outono.
Menos
conhecida é a obra filantrópica que Martins Júnior tentou sem êxito criar em
Abrantes: “Solidariedade Republicana” (ver REPÚBLICA III), assim se designava a obra que fornecia
médico e farmácia aos povos das aldeias e lugarejos distantes. O político e
revolucionário Martins Júnior, que durante anos foi a mais discutida figura de
Lisboa faleceu na paz do exílio a que se votou, no dia 3 de Novembro de 1946.
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